Fator humano: as principais transformações que as empresas devem enfrentar
Mudanças tecnológicas, geração Y, geração Z, inclusão digital, inteligência artificial, indústria 4.0: esses são apenas alguns termos que ouvimos muito nos últimos tempos e que certamente começam a impactar os fatores humanos e a geração de valor das organizações do Brasil e do mundo. Uma pesquisa realizada pela McKinsey & Company neste ano apontou que no Brasil 15,7 milhões de trabalhadores devem ser afetados pela automação. Para 70% da força de trabalho, segundo a McKinsey, cerca de um terço das suas funções serão automatizadas.
Mas como lidar com toda essa transformação? Obviamente, o fator humano continuará no centro de todas as organizações. São as pessoas que fazem o negócio realmente acontecer e são a alma dele, e assim continuará sendo. O que mudará é a forma como as pessoas trabalham. A automatização pode ser vista também como uma possibilidade de flexibilização da jornada e desenvolvimento de novas habilidades cognitivas e emocionais.
Os novos profissionais precisarão, acima de tudo, abraçar a transformação e a inovação além de desenvolver capacidade de adaptação e inteligência emocional. A capacidade de solucionar problemas complexos em um mundo de constantes mudanças também se torna essencial.
Desafios das áreas de recursos humanos
Com tudo isso em jogo, as áreas de Recursos Humanos também devem acompanhar a tendência, focando-se em usar o máximo de dados possível não apenas para auxiliar na atração e recrutamento de talentos, mas também no desenvolvimento e na retenção desses profissionais. Ponto importante já que uma pessoa feliz no trabalho é 40% mais produtiva segundo o Love Mondays.
Na fase de atração e retenção, é essencial haver um trabalho de matchmaking para que os profissionais recebam não apenas uma proposta de emprego, mas uma proposta de valor alinhada com as suas habilidades e propósitos de vida, profissionais e pessoais.
Uma vez na empresa, o colaborador deve encontrar um ambiente propício ao desenvolvimento da carreira. Palavras como flexibilidade, propósito, um bom ambiente profissional e desafiador na medida certa, passam a fazer parte do centro do debate, sendo itens mandatórios e até mesmo mais valorizados que a própria remuneração.
A valorização de perfis diversos também é um ponto importante dentro das principais universidades do mundo e crucial para o desenvolvimento de conhecimento inovador. De acordo com artigo publicado na Folha de São Paulo pela jornalista especializada no tema Sabine Righetti, nos Estados Unidos, onde estão sete das dez melhores instituições de ensino superior do mundo de acordo com avaliações internacionais como o THE (Times Higher Education), há uma política fortíssima de diversidade. Essas instituições entendem que as múltiplas visões de mundo contribuem para projetos mais ricos, aumentando a qualidade do resultado.
Na Vokse, acreditamos nas pessoas e pensamos nela como centro de tudo. Na nossa visão, a gestão de pessoas afeta todas as áreas e é essencial ter uma estratégia alinhada.
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